Condutor que teria causado o acidente fugiu após roubar veículo de testemunha; menina de 11 anos segue internada em estado grave.
Uma mulher morreu e a filha dela, de 11 anos, ficou gravemente ferida em um grave acidente registrado na BR-376, entre Maringá e o distrito de Iguatemi, na madrugada deste domingo (30). O sinistro ocorreu por volta de 0h20 e mobilizou diversas equipes de socorro e segurança pública.
De acordo com testemunhas, mãe e filha seguiam de motocicleta no sentido Maringá quando foram atingidas violentamente na traseira por um Renault Kwid. O impacto lançou ambos os veículos para fora da pista. As duas ocupantes da moto sofreram ferimentos graves.
Relatos de pessoas que passavam pelo local apontam que o motorista do Kwid saiu do carro desorientado após a colisão. Ele conversou rapidamente com um motorista que havia parado para ajudar e, em um momento de confusão, tomou o celular desse homem. Em seguida, ainda segundo testemunhas, o condutor seguiu até a Saveiro do mesmo homem — onde estava a companheira dele — e roubou o veículo, fugindo em seguida. A mulher, assustada, conseguiu sair do carro antes da fuga.
Equipes do Corpo de Bombeiros e do Samu foram acionadas imediatamente. Quando chegaram ao local, a condutora da motocicleta já estava em parada cardiorrespiratória. Os socorristas realizaram procedimentos de reanimação por aproximadamente uma hora, mas a vítima não resistiu. A morte foi confirmada ainda na rodovia.
A filha, de 11 anos, foi socorrida em estado grave e encaminhada ao Hospital Bom Samaritano, em Maringá, onde permanece internada.
A cena do acidente foi isolada pela Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Polícia Científica. Um boletim de ocorrência foi registrado, e as autoridades agora trabalham para localizar o motorista que teria causado o acidente e fugido após roubar o veículo de uma das testemunhas. As circunstâncias do sinistro e do crime serão investigadas.
A vítima fatal foi identificada como Kelly Ferreira dos Reis, mãe de dois filhos. Moradora da região, Kelly trabalhava no Departamento de Águas de Sarandi, fazia parte de um grupo de motociclistas e era conhecida pela paixão pelo mundo das motos.
O corpo dela foi encaminhado à Polícia Científica (antigo Instituto Médico Legal – IML) de Maringá.





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