O Jornal Diário de Maringá divulgou novos detalhes sobre o caso de violência sexual envolvendo a filha adulta de um desembargador, que teria ocorrido em Cambira, na madrugada do dia 9 de novembro. A denúncia ganhou grande repercussão no Paraná após ser registrada em boletim de ocorrência na Delegacia de Apucarana.
Segundo a publicação, a mulher afirma ter sido vítima de estupro cometido pelo próprio segurança da família, um profissional contratado justamente para garantir sua integridade. A investigação segue em andamento.
A situação expõe uma quebra grave de confiança, já que o suspeito ocupava posição de proteção e proximidade com a família. A denúncia também revela um cenário de grande vulnerabilidade emocional enfrentado pela vítima.
Gestação confirmada
Em nota oficial, o desembargador — que atua em Curitiba — confirmou que a filha deu início a uma gestação decorrente dos fatos relatados. Exames médicos, segundo ele, descartaram qualquer outra patologia.
O magistrado também destacou os impactos emocionais que a situação provocou na família e reforçou que a vítima, apesar de adulta e consciente, não deve ser alvo de julgamentos indevidos.
A mulher, em declaração dada ao Diário de Maringá, expressou a profundidade do abalo emocional:
“Permaneço profundamente abalada diante dos recentes acontecimentos. No que se refere à gestação, não tenho declarações adicionais a apresentar, considerando tratar-se de um fato absolutamente inesperado e fora de qualquer antecipação possível. Estarei seguindo para Curitiba, onde passaremos a conduzir e acompanhar o caso de forma mais adequada.”
Mesmo sendo maior de idade, o trauma de uma violência sexual é devastador e não se mede pela idade da vítima, mas pelo impacto psicológico, emocional e social que causa. O fato de o suspeito ser alguém de confiança torna o caso ainda mais grave.
O desembargador reforçou, em sua nota, que não aceitará qualquer tentativa de minimizar ou justificar a conduta denunciada.
Investigação continua
O caso segue sob investigação da Polícia Civil. Para além do processo judicial, o episódio levanta debates sobre a fragilidade de sistemas de segurança privados, a necessidade de revisão de protocolos e o fortalecimento de mecanismos de prevenção.
Também evidencia a importância de respeitar e acolher vítimas adultas, que muitas vezes enfrentam julgamentos públicos injustos e exposição desnecessária.
O caso serve como mais um alerta: violência sexual não escolhe idade, classe social ou contexto. A prioridade deve ser sempre proteger, acolher e garantir justiça. ( CN noticias de Mgá )





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