A investigação da Polícia Civil de Apucarana trouxe uma reviravolta importante no caso da jovem de 25 anos que havia denunciado um rapaz de 22 anos por estupro.
Após análise detalhada conduzida pela delegada Dra. Luana Lopes, a mulher — filha de um desembargador de Curitiba — foi indiciada por denunciação caluniosa.
A denúncia foi registrada em 24 de novembro, relatando um suposto estupro ocorrido na madrugada de 9 de novembro, em Cambira. O caso ganhou repercussão devido à ligação da jovem com o Judiciário paranaense.
Durante a apuração, porém, surgiram contradições no depoimento e nas versões apresentadas por ela.
“Ela se contradiz. Isso já chamou atenção no início, porque não é normal”, afirmou a delegada.
Mensagens e áudios analisados pela polícia mostraram que a relação entre os dois teria sido consensual, contrariando o relato inicial. A investigação também revelou que ambos tinham um relacionamento anterior e consumiram bebidas alcoólicas voluntariamente.
Outro ponto levantado pela denunciante foi uma possível gravidez, mas nenhum exame foi apresentado para confirmar a informação.
Com as inconsistências, a Polícia Civil concluiu que não houve estupro. A motivação da denúncia, segundo relato do rapaz à investigação, seria o desejo da jovem de retomar o relacionamento, já que ele pretendia voltar com a ex-esposa.
“Vamos indiciá-la por denunciação caluniosa”, finalizou a delegada.
O caso reforça a importância de investigações rigorosas e responsáveis para garantir que a Justiça seja feita com base em fatos — protegendo vítimas reais e evitando acusações injustas.





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