Ocorrência Nº: 1609440/2025
Data do Registro: 17/12/2025 18:27:44
Endereço: RUA VENANCIO DA SILVA, LOTEAMENTO RESIDENCIAL SANTO EXPEDITO – APUCARANA
Natureza Atendimento: ESTELIONATO
Descrição do Fato: Esta equipe Policial Militar foi acionada via Central de Operações para atendimento de uma ocorrência de tentativa de estelionato, na qual a vítima, Sra. P. P. B. 46 anos, relatou que, na manhã desta data, recebeu mensagens via aplicativo WhatsApp em que uma pessoa passou a se passar por sua advogada, utilizando inclusive a mesma foto de perfil. Na mensagem, foi informado que teria havido êxito em um processo judicial supostamente em andamento e que, para a liberação de valores, seriam necessários seus dados bancários. A vítima informou que repassou dados bancários referentes à cooperativa Cresol e, na sequência, foi informada de que outra pessoa entraria em contato para auxiliar na autenticação da conta e liberação dos valores, sendo orientada a seguir um suposto passo a passo, sob a alegação de que tudo estaria sendo acompanhado por sistema judicial. Posteriormente, recebeu uma ligação em que o interlocutor se identificou como funcionário da cooperativa bancária, solicitando a confirmação de dados pessoais, tais como RG, CPF, nome da genitora e endereço. Relatou ainda que foi orientada a utilizar outro aparelho telefônico para realização de chamada de vídeo, a fim de auxiliar na suposta autorização e liberação dos valores. Durante o contato, a pessoa que se passava pela advogada informou que a vítima possuía conta em outra cooperativa bancária, alegando que por essa instituição o pagamento seria mais rápido, ocasião em que outro indivíduo, se passando por gerente bancário, teria feito contato por chamada de vídeo e orientado a vítima a acessar suas contas, aumentar limites de transferências via PIX e gerar chaves PIX. Conforme relato, foi realizada uma transferência no valor de R$ 3.968,23, sob a alegação de validação de operações futuras entre contas de mesma titularidade. Na sequência, foi repassada outra chave PIX, informando tratar-se apenas de uma simulação com posterior cancelamento. Nesse momento, a vítima percebeu tratar-se de um golpe, bloqueou os contatos e entrou em contato com sua verdadeira advogada, a qual confirmou que se tratava de fraude. A vítima informou que imediatamente deslocou-se até as agências das cooperativas bancárias envolvidas, onde comunicou os fatos e solicitou a alteração de senhas. Demonstrou ainda receio de que seus dados pessoais possam ser utilizados para a prática de novos golpes, compras indevidas ou tentativa de contratação de empréstimos, haja vista que durante o suposto atendimento foi solicitado reconhecimento facial por meio de link enviado pelos golpistas. Diante dos fatos, a vítima foi devidamente orientada quanto aos procedimentos legais cabíveis, sendo confeccionado o presente boletim de ocorrência para fins de registro





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