Segundo sentença, empresa de Keli Guimarães recebeu R$ 1.313.830 entre 2010 e 2013. Ela é esposa do conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná, Fernando Guimarães. Defesa dela recorreu da decisão. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), os crimes foram entre 2008 e 2014. Na época, Guimarães trabalhava em uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que fechou contratos com dezenas de municípios do Paraná, em especial na área da saúde.
Keli ocupa o cargo comissionado de superintendente-geral desde 2022. Nessa função, ela deve participar da elaboração e aprovação de projetos com estratégias sociais e ambientais. Segundo o Portal da Transparência, Keli recebe um salário bruto mensal de R$ 30.432,66. Além disso, é esposa do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Fernando Guimarães. A defesa dela recorreu da decisão e afirmou que não vai se manifestar sobre o caso. O conselheiro Fernando Guimarães também não quis se manifestar, mas classificou a decisão como “fraca”.
Conforme o MPF, os contratos foram firmados com o Instituto Confiancce, que pertencia a uma familiar de Keli. Segundo o órgão, além de Keli, outras oito pessoas agiram com o objetivo de “fraudar licitações, superfaturar os valores devidos e apropriar-se do excedente operacional arrecadado”.
Os desvios eram feitos, segundo o MPF, por meio do pagamento de despesas particulares, como planos de saúde, contas de telefone e viagens internacionais, além de simulação de despesas pela contratação de empresas que não prestavam serviços.(g1)





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