O corpo de Juliana Alves Maria Feldman, de 49 anos, vítima da queda de um helicóptero em Caieiras (SP), na grande São Paulo, foi sepultado neste sábado (18) em Americana (SP). O velório e sepultamento do marido dela, André Feldman, será no domingo (19-01).
Sobrevivente da queda de helicóptero que matou os pais, a menina Bethina Feldman, que completou 12 anos nesta sexta-feira (17), segue internada em observação e deve deixar o hospital neste sábado (18).
Também sobrevivente do acidente, o piloto da aeronave, Edenilson de Oliveira Costa, apresenta quadro estável e segue em avaliação médica, sem informações sobre alta hospitalar.
O casal de empresários morto deixou três filhos: Bethina Feldman, que completou 12 anos nesta sexta, além de dois gêmeos de 9 anos.
André Feldman era CEO da BIG Brazil International Games, que tem o licenciamento para operar no Brasil a marca norte-americana Caesars Sportsbook, uma das empresas de apostas conhecidas como “Bets”, e que está na lista das autorizadas pelo governo federal para atuar no país.
Já Juliana Elisa Alves Maria Feldman era formada em economia pela Fundação Armando Alvares Penteado e também é empresária, segundo informações de seu perfil no LinkedIn.
No início da tarde deste sábado, a família de Juliana divulgou uma nota em que lamenta a morte e expressa “gratidão eterna às equipes de resgate, policiais e profissionais de saúde do Hospital das Clínicas de São Paulo”. O texto também agradece o piloto Edenilson e amigos.
O prefeito de Americana, Chico Sardelli, publicou uma nota de pesar em homenagem às vítimas. “Dois americanenses que se despedem de maneira trágica e que deixarão um legado de trabalho, dedicação e amizade. Que Deus possa confortar os corações enlutados dos familiares e amigos nesse momento de dor”, diz o texto.
O helicóptero
A aeronave pertence à empresa C & F Administração de Aeronaves LTDA, que tem como sócios o próprio André Feldman e Paulo Jose Converso. Ela é da fabricante Eurocopter France, modelo EC 130 B4, matrícula PRWVT.
Segundo o sistema da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave estava com operação negada para táxi aéreo (transporte comercial de passageiros), mas com situação de aeronavegabilidade “normal”. Isso significa que o avião poderia ser usado normalmente para uso particular do dono.
O helicóptero saiu do Campo de Marte na noite de quinta-feira, por volta das 19h30, com destino a cidade de Americana. Ele fez uma parada em um heliponto no bairro do Jaguaré, na Zona Oeste.
O tempo na Zona Norte de São Paulo na hora da decolagem era muito ruim. Segundo o Corpo de Bombeiros, às 23h28 foi recebida uma chamada de desaparecimento da aeronave. O sinal de GPS sumiu por volta de 20h34.(g1)
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