Foi na noite de 31 de março para 1º de abril de 1964 que militares derrubaram o governo de João Goulart e teve início uma ditadura de 21 anos. O historiador Reginaldo Dias nos conta, em dois episódios, como as lideranças políticas de Maringá enfrentaram este período complexo da história brasileira.
Na década de 1960, o mundo vivia uma guerra fria. Uma luta entre duas ideologias: o capitalismo e o comunismo.
Foi neste contexto que um golpe de Estado mudou a história do Brasil.
João Goulart, do PTB, o Partido Trabalhista Brasileiro, era o vice-presidente da República. Ele foi eleito em 1961, na chapa de Jânio Quadros, o presidente, que renunciou.
O historiador Reginaldo Dias, colunista de O Assunto é Política, explica que, embora a classe conservadora não gostasse de Jango, ele era um vice com votos.
A renúncia de Jânio Quadros precipitou uma crise que quase culminou numa guerra civil, era a antessala do golpe de 64. [ouça o áudio]
Hoje, analisando os fatos pelo retrovisor da história, muitos especialistas concordam que o golpe teve apoio da sociedade civil. Foi portanto um golpe cívico-militar. [ouça o áudio]
E como o golpe repercutiu num país continental como o Brasil?
E em Maringá?
O golpe teve apoio por aqui? [ouça o áudio]
A resistência, que começou lentamente, ganhou impulso na década de 1970, após o AI-5, decreto que endureceu o regime. [ouça o áudio]
No próximo episódio, vamos saber as histórias dos presos políticos de Maringá e região.
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