A rotina puxada de quem vive no corre corre , como o motorista , muitas vezes pede um empurrão a mais. o energético é combustível de uma dupla jornada: transportar passageiros de dia, entregar pacotes à noite. O consumo pode passar de um litro diário. “Não teria tanta produtividade no sentido de estar acordado”.
Fora das ruas, nos bailes e festas, a lógica é parecida: uma pesquisa aponta que jovens de até 29 anos, especialmente das classes C, D e E, buscam em ambulantes, mercados e adegas o fôlego enlatado para virar a madrugada.
Mas o que parece inofensivo esconde riscos reais, especialmente quando a mistura é com bebida alcoólica. É com esse alerta que o ator e empresário Rafael Zulu, que precisou ser internado após consumir mais de um litro de energético com gin em um único dia, relembra a experiência que viveu em fevereiro, ao misturar as bebidas.
“Não tô aqui dizendo pra não consumir, mas o excesso me custou caro”, afirmou ele após um diagnóstico de fibrilação atrial, arritmia cardíaca que pode evoluir para trombose ou até AVC. “Foi uma bebida segura, até o momento em que deixei de ter prudência”.
Segundo especialistas, o problema está tanto na quantidade ingerida quanto na mistura com álcool. Energéticos são ricos em cafeína, substância que estimula o sistema nervoso e pode causar aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial e, em doses elevadas, irritação, ansiedade e insônia. Quando o efeito passa, a pessoa sente cansaço e dificuldade de concentração.(g1)
Adicionar Comentário