A Secretaria Municipal de Saúde de Mandaguari foi uma das cidades pioneiras na distribuição da cannabis medicinal pelo SUS no Brasil, mas o medicamento é comprado. Uma parceria entre o Município, uma instituição de ensino superior da cidade e o Conselho Regional de Farmácia de São Paulo, vai permitir a produção da cannabis medicinal. O lançamento da política pública de produção e distribuição do medicamento será na sexta-feira (19), durante o I Simpósio Paranaense de Pesquisa da Cannabis Medicinal.
O I Simpósio Paranaense de Pesquisa da Cannabis Medicinal será realizado nessa sexta-feira, na faculdade Fafiman, em Mandaguari.
A organização é da Associação Canábica Norte Paranaense (Acan).
O evento marca o lançamento da política pública municipal de produção e distribuição gratuita de cannabis medicinal.
Um medicamento à base da cannabis, popularmente conhecida como maconha.
Mandaguari já compra o medicamento, que custa em torno de R$ 2 mil, para distribuir a aproximadamente 50 pacientes cadastrados.
O medicamento é indicado para transtorno do espectro autista (TEA), epilepsia, entre outras síndromes que afetam o sistema neurológico.
Para ampliar o acesso ao medicamento, a solução é produzir.
O presidente da Acan, o servidor público de Alto Paraná, Raoni Molin, explica que a proposta é comprar a planta de produtores da região, que já têm autorização para o plantio da cannabis e produzir o medicamento em estruturas da Fafiman, com o apoio técnico do Conselho Regional de Farmácia de São Paulo. [ouça o áudio]
A intenção é que outros municípios da região participem do programa e obtenham medicamentos produzidos em Mandaguari. [ouça o áudio]
A região noroeste reúne as condições climáticas e de solo propícias para o plantio de flores, que é o caso da cannabis. [ouça o áudio]
A previsão é que no começo do ano que vem o medicamento feito em Mandaguari já esteja sendo distribuído aos pacientes. [ouça o áudio]
Para mais informações sobre o Simpósio o telefone de contato é o (44) 9.9185 6314.
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